Hoje, O Quadro e o Risco completa cinco anos de existência.
Talvez os mais próximos de mim saibam, mas meu sonho na faculdade de jornalismo era escrever sobre cinema – o que fiz por bastante tempo até, a partir de 2009, entre blogs pessoais e colaborações para sites de colegas (saudades de você, Cinefilia.net). Fiz até curso com o grande Inácio Araújo, da Folha. Mas a real é que não sairia nada de concreto daquilo. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Na universidade, um trabalho para a matéria de TV envolveu @sidney_gusman . Mantive o contato dele e, em 2012, por que não?, passei a colaborar para o Universo HQ. Era a primeira vez que escrevia criticamente sobre quadrinhos.
Dois anos depois, meu pai faleceu. De alguma forma, eu precisava começar algo novo na minha vida – e aí, veio o óbvio: que tal um blog sobre gibis? Na época, ainda alimentava o meu A Noite Americana, sobre a paixão antiga, cinema, portanto não seria nada inédito.
Faltava encontrar a linha editorial. Já lia muito (e adorava) os textos de @ericoassis e @rvitral . Bora seguir esse estilo. Eu sempre falo que eles foram meus guias espirituais, mas acham que é brincadeira...
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De lá pra cá, foi uma ótima jornada. Cheia de “ninguém lê o que eu posto” (e até hoje é assim), “preciso postar com mais frequência”, “esse texto até que ficou bom”. Mas, também, cheia de “Thiago, parabéns pelo trabalho”, “ficou muito bom mesmo” e alguns “me inspiro no que você faz” (quem disse que era para eu inspirar os outros, gente? Parem com isso).
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Muito obrigado a todos que apoiam e leem o blog. Por meio dele, construí amizades para o resto da vida (né, não, @yonetto e @rochendil ?) e fiz parte de projetos dos quais me orgulho demais (como ser jurado do Prêmio Grampo e parir minha filha mais nova, a revista @bandahq ).
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Que venham mais vários cinco anos para o QR! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
(Esta imagem é a capa do texto que começou tudo, lá em 13 de janeiro de 2015. Talvez tenha ficado meio datado, mas segue uma leitura bacana)
