CCXP 2023: os destaques nas HQs – e dois pontos a serem revistos para a próxima edição

Este ano, fiz a cobertura do Artists’ Valley da CCXP 2023 para o Omelete. Escrevi dois textos por dia de evento – um seguia pautas temáticas e o outro tinha alguns dos destaques encontrados nas mesas dos quadrinistas. Abaixo, seguem os links para todos.

1º dia – quinta-feira
HQs em todos os formatos: música, calendário, baralho, boneco…
(Alguns) destaques do Artists’ Valley no primeiro dia de evento

2º dia – sexta-feira
Antologias de HQs oferecem pluralidade, com temas e artistas diversos
HQs que chamaram a atenção no segundo dia

3º dia – sábado
Brigada do Norte conquista cada vez mais espaço no Artists’ Valley
Quadrinistas internacionais comentam experiência junto a brasileiros

4º dia – domingo
Temáticas brasileiras se consolidam na produção nacional de HQs
(Alguns) destaques do Artists’ Valley no dia final do evento

Com esse conteúdo, quis mostrar a diversidade do gibi independente nacional, seja em seus formatos, assuntos ou origens. Falei também com alguns artistas estrangeiros que fogem da produção de massa (Léa Murawiec, Juni Ba, Paul Kirchner e Box Brown).

Mas vale comentar dois pontos que precisam ser revistos para a próxima edição da convenção:

  1. O Artists’ Valley (ou Alley, ou o nome que receber) PRECISA voltar ao centro do pavilhão de exposições. Desta vez, foi deslocado para perto das entradas/saídas, o que em tese parecia uma boa solução, pois seria o primeiro contato dos visitantes com o evento. Na prática, diminuiu a circulação de pessoas na área e, por consequência, o desempenho dos artistas em relação às vendas – muita gente sequer passava por ali para se deslocar pelo espaço. E não sou eu quem afirma isso, mas os próprios quadrinistas que lá estiveram;
  2. O Magic Market, local voltado para pequenos empreendedores, lojas e editoras de quadrinhos (com exceção da Panini), foi decorado com o tema “feira medieval”, ideia até interessante para chamar a atenção do público. O problema foi que o local acabou isolado da parte principal do pavilhão, com pouca ventilação, iluminação ineficaz e barulho excessivo das atrações musicais. Mais uma vez, quem aponta isso são os expositores.

Que o comic, expressão a dar nome à CCXP, não seja deixado de lado.

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